Coronavírus é tema de reunião com setor portuário

Atividade ocorreu na Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, em Brasília.

A Anvisa realizou, nesta sexta-feira (31/1), uma reunião com órgãos e entidades do setor portuário para compartilhar informações e sensibilizar sobre o novo coronavírus (nCoV). Além de prestar esclarecimentos sobre a atual situação no mundo, o órgão apresentou as medidas preventivas adotadas no Brasil para lidar com a doença.

A reunião ocorreu na Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, em Brasília (DF), e contou com a participação da titular da Coordenação de Infraestrutura e Meio de Transporte em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (Cipaf) da Anvisa, Viviane Vilela.

Durante a atividade, a coordenadora da Cipaf expôs o panorama geral e o histórico da doença, desde o seu surgimento na China, no final do ano passado, e falou sobre a criação do Centro de Operações de Emergência (COE) –Coronavírus, coordenado pelo Ministério da Saúde e do qual a Agência faz parte.

Viviane Vilela também explicou qual é a definição de caso suspeito adotada pelo Ministério da Saúde, formulado com base em orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e ressaltou a importância dos planos de contingência e da articulação entre órgãos de governo, entidades e representações de profissionais para o enfrentamento da doença.

A coordenadora da Cipaf destacou, ainda, que até o momento não há confirmação de casos no Brasil. Ressaltou também que não existe vacina contra a infecção pelo novo¿coronavírus¿e que a melhor maneira de¿prevenir¿essa infecção é adotar¿ações para impedir a propagação do¿vírus.

Navios

De acordo com as orientações, os comandantes de navios devem comunicar à Anvisa qualquer suspeita da doença antes de atracar. Essa é uma regra que já existe para outras situações e está sendo reforçada para o novo coronavírus.

Nestes casos, a embarcação não receberá autorização para operar e ninguém poderá desembarcar até que a Anvisa e a vigilância epidemiológica subam a bordo para inspecionar a embarcação e avaliar o paciente.

Caso a suspeita seja mantida, o passageiro ou tripulante será imediatamente removido para um hospital de referência. Além disso, o navio não terá a Livre Prática (autorização para operar) e a tripulação e os passageiros ficarão impedidos de desembarcar.

Se o caso for confirmado, será realizada uma avaliação com a tripulação e os passageiros que ficarão a bordo. Embarcações que já tenham iniciado suas atividades quando a suspeita apareceu terão suas operações suspensas pela Anvisa. Também haverá uma investigação epidemiológica sobre a pessoa infectada e seus possíveis contatos.

Confira aqui mais informações sobre as medidas adotadas pela Anvisa.